No pós-guerra, George Orwell escreveu o que viria a se tornar o mais célebre romance distópico: 1984. A inversão da data em relação ao ano que o redigiu (1948) era um alerta (e uma licença poética) sobre os riscos futuros de determinados regimes políticos. No caso, Orwell buscava retratar os horrores causados pelos totalitarismos (nazismo e stalinismo) através de uma sociedade fictícia na qual o governo exerce controle total sobre os indivíduos, retirando-lhes sua liberdade de pensamento, de ir e vir, de desejar. Desde então, 1984 tornou-se um best-seller, adorado por diferentes gerações, praticamente um tratado político sobre todas as ameaças à democracia que podem vir a ocorrer em uma sociedade.
A Olimpíada Pocket convida todos os apaixonados por essa obra marcante, seja por seu aspecto literário, ou por sua força como metáfora política ou social, a aprenderem um pouco mais sobre estilo da escrita orwelliana, panorama histórico da criação da obra, problemáticas políticas históricas e atuais levantadas por ela, inserção do romance na tradição distópica e todos os possíveis matizes de interpretação e recepção deste clássico.
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